Um olhar sobre Lisboa...
(foto by me - tá gira?)
(uma escapadela ao regime de estudo pra testes....é impossivel resistir à imaginação....)
Doce Lisboa! À beira de água...
Minha amada casa sobre o Tejo
Espelho da vida presente
E da que se escreveu sobre tuas pedras.
Terna mãe, que embalas teus filhos
Em sete berços de dura pedra
Contas-lhes estórias de feitos heróicos
Que a história escreveu em ti.
És senhora dos reis, príncipes...
Mas amada por vagabundos
Que vagueiam com roupas coçadas
E um molho de folhas por companhia...
Conversas imaginadas, feitos inventados...
Amigos? A imaginação, um copo de tinto
E tu, Lisboa, casa de poetas, pensadores....
(uma escapadela ao regime de estudo pra testes....é impossivel resistir à imaginação....)
Doce Lisboa! À beira de água...
Minha amada casa sobre o Tejo
Espelho da vida presente
E da que se escreveu sobre tuas pedras.
Terna mãe, que embalas teus filhos
Em sete berços de dura pedra
Contas-lhes estórias de feitos heróicos
Que a história escreveu em ti.
És senhora dos reis, príncipes...
Mas amada por vagabundos
Que vagueiam com roupas coçadas
E um molho de folhas por companhia...
Conversas imaginadas, feitos inventados...
Amigos? A imaginação, um copo de tinto
E tu, Lisboa, casa de poetas, pensadores....
11 Comments:
Está uma maravilha a fotografia (no estilo de algumas que também gosto de fazer, de Lisboa!) e o poema também! Parabéns...
Quando quiser, venha visitar-nos de novo...
A foto está girissima e o texto também :) Vamos a um passeio? Beijinhos *
Bela e doce Lisboa!
Beijinhos,
Olá Susaninha!
A minha vida "caostidiana" impede-me de vir regularmente à blogosfera, mas agora estou a tentar arranjar um espaço para fazer um post e vir visitar os amigos.
Pois, emociono-me sempre com o que escreves....
A tua fotografia de Lisboa (que também amo, também é minha mãe) está óptima....também a costumo fotografar!
Gostava de ter respostas para as tuas perguntas, mas as respostas para as grandes perguntas, já o velho Dylan dizia há 40 anos atrás, vão voando com o vento.
"the answer my friend, is blowin' in the wind...."
Beijinhos
O Micróbio fez anos!... :-)
Parabéns pelo poema. Em sua homenagem uma "quadrinha":
Lisboa cidade encantada
Tens do Sol o brilho intenso
Tens a magia duma linda fada
Quando em ti me revejo e penso
Um beijinho
José António
Querida Susana
Há sempre mais questões do que respostas e também gosto de Lisboa.
Um beijo
Daniel
parabéns pelo blog ;)
Deixo-te um sorriso e
outra visão de Lisboa.
PEDRAS FRIAS
Silêncio oco. Apenas o crepitar da lenha na lareira.
As pálpebras tornam-se pedra. Aconchego-me no divã,
Mantendo os olhos fixos nos vidros da janela soalheira,
Onde observo o hoje, igual ao ontem, igual ao amanhã.
Um formigueiro (serão pessoas?) circula sem sentido,
Desfila pelas ruas em busca da prometida felicidade!
Felicidade! De todos, és tu o vocábulo mais pervertido,
Não existes, mas fazes crer o contrário. Vil maldade.
Jaz uma estátua ridícula, bem no centro desta rua,
Ditadorzito outrora, hoje pousa-pombos empedrado,
De olhar fixo num outdoor com uma mulher seminua
Que exibe nas mãos um pequeno telemóvel prateado.
Com cabelo cor-de-trigo, camisa branca e gravata,
Desfilam dois jovens profetas, detentores da verdade,
Dizem ter respostas para esta angustia que me mata,
No primeiro livro de anedotas da história da humanidade.
Só eu é que não encontro em livros resposta nenhuma!
Uiva um vendaval de “perguntas pueris” dentro de mim.
Vinte seis anos de dúvidas! E certeza, se tenho alguma,
É que sei tanto agora como sabia no primeiro dia do fim.
nunca me cansarei de dizer que escreves muito bem, mas lanço-te um desafio que lançei a mim mesmo: tornar a poesia em forma, isto é, dar rima e ritmo, com apenas um pouco de rima este poema poderia ser um fado!
Sim a foto está bem bonita.
Um abraço,
Bikoka Frita
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